quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Oh honey!


É fácil falar de amor,
a parte difícil é saber colocar isso em prática.

É fácil querer ser melhor que alguém,
difícil é fazer coisas boas para que isso aconteça.

É fácil julgar os outros,
difícil é aceitar um julgamento.

É fácil ter sonhos,
difícil é saber realizá-los.

É fácil manter um sorriso,
difícil é ser feliz.

É fácil falar dos outros,
difícil é fazer as coisas certas.

É fácil querer mudar,
difícil é tomar as atitudes para isto.

Às vezes parece que o mundo dos outros é bem mais simples que os nosso,
às vezes parece que somos menos favorecidos em tudo,
às vezes dá vontade de sumir,
de chorar, de sorrir e ser feliz,
às vezes dá vontade de amar e ser amado,
de tocar e ser tocado.
Às vezes para se tudo isso basta, realmente, VIVER.

"Acho que a gente é que é feliz..."

sábado, 21 de novembro de 2009

indeed.

Breve a noite virá...
e hoje estará calma e branda...
e o vento quente e leve...
purificando tudo que toca,
mesmo que o que está sendo tocado não sinta...
Breve a noite virá...
e mais um dia terá ido...
e mais algumas vidas irão com ele...
e mais algumas surgirão.
Breve a noite virá...
daqui a pouco é escuridão.
e ela,
tomará conta do lado oposto ao astro principal...
Breve a noite virá...
Ah! Deixa eu fechar minha janela que me enganei,
hoje o vento está frio,
e forte.
vou ter com as estrelas.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

customizar.


'Eu encontrei quando não quis...
E ninguém dirá que é tarde demais
que é tão diferente assim...'


'De tanto eu te falar
você subverteu o que era um sentimento e assim
fez dele razão pra se perder
no abismo que é pensar e sentir...'



'Eu sei é um doce te amar.
O amargo é querer-te pra mim...'



'eu preciso andar
um caminho só
vou buscar alguém
que eu nem sei quem sou.'  


'O que eu queria, o que eu fazia, o que mais?
Que alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê?
Não sei mais...

Os dias que eu me vejo só
são dias que eu me encontro mais

e mesmo assim eu sei tão bem
existe alguém pra me libertar.'

 
'Eu sei, não é assim, mas deixa eu fingir e rir.'

'Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz...'

'Olha lá, quem vem do lado oposto...'
[Los Hermanos] 
 





terça-feira, 17 de novembro de 2009

Buuuum.

Não gosto quando as coisas não acontecem como eu quero, não gosto de parciais infelizes, não gosto de como eu sou, não gosto do que eu faço, não gosto quando fico confusa a ponto de ficar pensando demais, minha mente está um turbilhão de pensamentos, todos embaralhados, entrelaçados, sem jeito de serem ajustados ou desfeitos os nós, não sei o que faço, e quanto mais eu penso no que fazer, e faço, mais erros eu tenho, mais desordem eu causo em minha vida, na vida das pessoas que eu gosto...
Às vezes eu só queria sentar em um canto e esquecer tudo, queria que a vida fosse fácil como parece nos filmes, nos contos, nas histórias com finais felizes, em que tudo termina bem... Acho que queria ter meus momentos de plena felicidade também... Queria que a solidão, ou me segurasse de vez, me privando de momentos que só me deixam ainda mais perdida, ou me soltasse de seus braços, para que eu pudesse ver o brilho de sol, de verdade... [ah, o Sol, às vezes queria ser como ele, e poder iluminar  a vida das pessoas ao meu redor, não fazê-las sofrer...].

Sinceramente queria saber o que fazer.
Porra! Hoje senti uma falta gigantesca da minha irmã, senti vontade de poder fazer novamente tudo o que fazíamos e coisas das quais nunca fizemos juntas... Senti falta do seu abraço, da sua voz, do cheiro, do seu cabelo, do seu sorriso, do seu jeito de dizer as coisas e do jeito que eu era quando podia tê-la ao meu lado. Bem que dizem 'que só percebemos o valor da água depois que a fonte seca'... Não quero cometer o mesmo equívoco novamente, mas às vezes parece tudo tão complexo, e eu não sei eu o que fazer. E por mais que não pareça... As aparências enganam.

terça-feira, 10 de novembro de 2009




Hoje estava lendo um texto sobre praticar o desapego, e mais uma vez tive a certeza de quanto mais tento entender as coisas e as pessoas, os sentimentos, mais confusa fico.
Praticar o desepego talvez possa ser uma forma que o ser humano encontrou de evitar dor, sofrimento, amarguras e desilusões, mas quanto mais o desapego for praticado, - de certa forma evitaremos tais sentimentos-, mas também não sentiremos muitas coisas, a solidão irá nos sufocar e criar forças para nos tornar mais egoístas, abandonados, utilizando as pessoas, tornando-as descartáveis.
Aí então, me pergunto se é isso o que desejo? Se é isso que o mundo precisa? De seres humanos cada vez mais descartáveis, e amaparados pela solidão...
Seres que vivem porque existem, que se esquecem do amor ao próximo e consequentemente até do amor por si próprio.

Que mundo é esse em que vivemos?
Onde o que é mais relevante perde o brilho, perde a cor, deixa de ter importância, para dar lugar a sentimentos mesquinhos...
O amor deveria ser uma verdade, mas hoje em dia é tão mascarado que essa verdade para muitos virou mito...

Ilusión








Ma a che serve volare,
Sempre volare,
Quando l'amore
Non aspetta più te.


(Roberto Carlos) 



quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Metade


Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio.

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que o homem que eu amo seja pra sempre amado [por mim!]
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
Mas a outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é a platéia
A outra metade é a canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

Oswaldo Montenegro

domingo, 27 de setembro de 2009

Compulsividade



Nossa! Não sei muito o que escrever...

Acho que não estou com muita criatividade para expressar meus sentimentos, mas é que hoje estou me sentindo tão sensível e carente de qualquer forma de amor. Amor de pai, de mãe, de irmão, amigo e amante, enfim de amor. Amores não correspondidos, amores perdidos, amores confusos, amores platônicos e esquecidos, amores enterrados e amores complicados, amores que vem, amores que vão, amores que permanecem, amores que nunca serão... Mas é tudo tão complexo ao meu ver! Em matéria de amor, nessa vida só tenho notas ruins, não sei onde eu erro, se é o que faço, acho que mais o que eu deixo de fazer... Talvez seja todo o meu racionalismo que insiste em me acompanhar em todos os instantes do meu dia, que me faz dizer não, querendo dizer sim, que me faz fazer uma coisa querendo outra, que me faz ser metódica e sistemática, eu até tento ser sentimental, agir emocionalmente, não que eu seja tão ruim nisso, talvez falte prática... Mas a razão está sempre sobressaindo...
Estou tão perdida, acho que já se foram os dias em que eu gostava de estar sozinha.
Talvez até seja bom estar sozinha curtir a liberdade. Mas não agora...
Talvez seja somente coisa de momento, pudera! Não!?



"E nessa loucura de dizer que não te quero, vou negando as aparências, disfarçando as evidências... Mas pra que viver fingindo se eu não posso enganar meu coração... Eu sei que te amo! Chega de mentiras! De negar o meu desejo! Eu te quero mais que tudo! Eu preciso do seu beijo... Só quero ouvir você dizer que sim..." (Composição: Jose Augusto / Paulo S. Valle)

'Às vezes é necessário adaptar o cérebro para escutar o que o coração já sabe...' ( Anjos e Demônios- Dan Brown)

sábado, 12 de setembro de 2009


Depois de tanto tempo e tanta correria, estava na hora de escrever algo..

Esses dias estou sendo tomada por sentimentos tão distintos em tão pouco tempo... Às vezes com uma felicidade resplandecente que não cabe no peito, e outras um tristeza tão grande que queria simplesmente sumir.
Esses dias têm sido tão cheios de tudo, mas tão vazios ao mesmo tempo, tão encantadores e devastadores, tão cheios de verdades e mentiras, de utopias e realidade, de sonhos e pesadelos, nada meramente regrado, mas extremamente em excesso.
Poucas vezes faço e demonstro o que quero, muitas vezes espero tanto de tudo e de todos e na maioria delas, a decepção é parte da história. Meu coração tem estado partido como um vaso vazio, incompleto como o céu sem luar...
E parando para pensar nisto vejo que não tenho feito muito para juntá-lo, não tenho feito muito por mim, tenho expressado sentimentos que eu nem sinto que sinto, tenho transmitido uma felicidade e autoconfiança que não consigo encontrar em mim mesma, será que atuar é tão parte de mim?
Onde foi que me perdi? Preciso me encontrar...




"Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas; minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos"
Clarice Lispector

domingo, 6 de setembro de 2009

impressões colhidas pelos sentidos.


Talvez eu tenha sido imatura tantas e quantas vezes na vida.
Talvez eu não tenha superado expectativas.
Talvez eu não tenha sido nada do que esperavam.
Talvez as pessoas esperam muito de mim.
Sabe que às vezes é dificil manter essa postura de menina a mulher, frágil, sensível, meiga e ao mesmo tempo forte, durona firme e sorridente.

Às vezes eu também me canso.
Como subir uma enorme escadaria e não ver nem o primeiro nem o último degrau.
Olhando seres inanimados todos em um pedestal, como marionetes assassinas rogando por canificina.
Exalando egoísmo, mentiras, inveja e hipocrisia.

Sabe quando você espera liso e vem listrado.?
E a frustação toma conta.

Quando a válvula de escape não está em perfeitas condições?
Quando você está cansado da presença ausente?
Porque esse tipo de ausência, para mim, é o pior.


Acho que com isso tudo acabei me esquecendo que tenho sentimentos, embora para alguns não pareça, por estar vivendo, de certa forma, em função de sentimentos alheios.
Mas acho que está na hora disto acabar.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Sabe aquele sorriso idiota de orelha a orelha?
Pois é! [se tiver criatividade de imaginar, é esse aí mesmo, se não, 'perdeu playboy', se quiser olhar minhas fotos deve haver algumas assim também], se não, o azar não é meu.
Mas voltando ao assunto... é ele mesmo, que está sempre estampado em meu rosto. =D
[incrível] Às vezes, me pergunto como consigo. E até duvido.


Sabe que às vezes eu sou irritante, um tanto insensível, insegura, um pouco estúpida com as pessoas ao meu lado e... Me arrependo disto, sempre. [pode crer] Mas é só às vezes.[melhor avisar antes né!]
[Mas ainda há quem discorde disto...]
E digam que sou uma doce e meiga menina, calma e introspectiva! Pode!? [Minha mãe que o diga!]

Mais desastrada que eu, só duas de mim juntas!
Já grudei macarrão no teto, já quebrei tantas coisas que nem chutaria uma quantidade para não parecer tão anormal... Já quebrei o braço, já cai de um pé de manga, já pesei em umpintinho, [tadinho, morreu], já cai de bicicleta, quase atropelei um velhinho que não olhou para os dois lados da rua antes de atravessá-la, já li Dom Casmurro, já assisti Titanic, já fui ao cinema para assistir filme no corredor [super lotação], já tive um amor platônico [querer e não ter, crueldade isto! Né!], já perdi um campeonato de truco [meu pai me paga!], já colei, já passei cola, já destrui algumas vidrarias da aula de química, já dancei, toquei e fiz dançar, [literalmente], já gostei não gostando, tive não tendo, perdi não perdendo, já namorei à distância, já fiz Pedagogia, já fiz 20 anos, já pulei o muro da escola [ah! se minha mãe descobrisse!], já perdi uma irmã [a luz do meu dia], já fiz teatro, dança de rua, dança do ventre e balé, já brinquei de passa anel, já tive medo de fantasma e do velho do saco, já toquei campainha e corri, já fui cdf, já usei óculos e aparelho, [que medo!] já morei em Minas e nadei no São Francisco, já fui pior, melhor ou diferente de hoje, mas sempre eu mesma, nem sempre íntegra, risonha na maioria das vezes, mas simplesmente assim...

Sei que não sou a pessoa que todos queriam que eu fosse, mas sei que sempre estarei disposta a ajudar quem quer que seja, até onde e como eu puder, mas nem sempre do jeito que essa pessoa espera que seja, pois todos cometemos falhas, ninguém é perfeito mesmo![quem dirá eu, reles mortal.]

Sei que sou um tanto complicada...
Aos olhos dos outros...
Mas me entendo... Em "alguns momentos" perfeitamente.

Sei que nem sempre estou de bom humor [embora tente sempre demonstrar], de bem com a vida ou certa em todos os momentos [fato], porque isto nem existe mesmo, pois um problema pode ter várias soluções, e a minha pode não ser a melhor , mas, espero que seja a mais conveniente naquele momento... [filosofei.com]

Sei, como todos deveriam saber, que não somos perfeitos, cometemos erros, mas os cometo sempre em função de acertar... [porque um dia eu chego lá! e se souberes o caminho certo, desenhe um mapa com todas as coordenadas, porque tu és com certeza um dos poucos.]

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Sentir tudo de todas as maneiras

Sentir tudo de todas as maneiras,
Viver tudo de todos os lados,
Ser a mesma coisa de todos os modos possíveis ao mesmo tempo,
Realizar em si toda a humanidade de todos os momentos
Num só momento difuso, profuso, completo e longínquo.
Eu quero ser sempre aquilo com quem simpatizo,
Eu torno-me sempre, mais tarde ou mais cedo,
Aquilo com quem simpatizo, seja uma pedra ou uma ânsia,
Seja uma flor ou uma ideia abstracta,
Seja uma multidão ou um modo de compreender Deus.
E eu simpatizo com tudo, vivo de tudo em tudo.
São-me simpáticos os homens superiores porque são superiores,
E são-me simpáticos os homens inferiores porque são superiores também,
Porque ser inferior é diferente de ser superior,
E por isso é uma superioridade a certos momentos de visão.
Simpatizo com alguns homens pelas suas qualidades de carácter,
E simpatizo com outros pela sua falta dessas qualidades,
E com outros ainda simpatizo por simpatizar com eles,
E há momentos absolutamente orgânicos em que esses são todos os homens.
Sim, como sou rei absoluto na minha simpatia,
Basta que ela exista para que tenha razão de ser.
Estreito ao meu peito arfante num abraço comovido
(No mesmo abraço comovido)
O homem que dá a camisa ao pobre que desconhece,
O soldado que morre pela pátria sem saber o que é pátria,
E...

Multipliquei-me para me sentir,
Para me sentir, precisei sentir tudo,
Transbordei, não fiz senão extravasar-me,
Despi-me entreguei-me.
E há em cada canto da minha alma um altar a um deus diferente.
Sinto na minha cabeça a velocidade do giro da terra,
E todos os países e todas as pessoas giram dentro de mim,
Centrífuga ânsia, raiva de ir por os ares até aos astros
Bate pancadas de encontro ao interior do meu crânio,
Põe-me alfinetes vendados por toda a consciência do meu corpo,
Faz-me levantar-me mil vezes e dirigir-me para Abstracto,
Para inencontrável, Ali sem restrições nenhumas,
A Meta invisível todos os pontos onde eu não estou, e ao mesmo tempo
(...)
Ah, não estar parado nem a andar,
Não estar deitado nem de pé,
Nem acordado nem a dormir,
Nem aqui nem noutro ponto qualquer,
Resolver a equação desta inquietação prolixa,
Saber onde estar para poder estar em toda a parte,
Saber onde deitar-me para estar passeando por todas as ruas,
Saber onde (...)

              Álvaro de Campos.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O Teatro dos Vampiros

Sempre precisei de um pouco de atenção...
Acho que não sei quem sou.
Só sei do que não gosto...

E nesses dias tão estranhos fica a poeira se escondendo pelos cantos
Esse é o nosso mundo...
O que é demais nunca é o bastante.
E a primeira vez é sempre a última chance.
Ninguém vê onde chegamos...
Os assassinos estão livres. Nós não estamos...

Vamos sair!
Mas não temos mais dinheiro!
Os meus amigos todos estão procurando emprego...

Voltamos a viver como há dez anos atrás
E a cada hora que passa envelhecemos dez semanas...

Vamos lá, tudo bem!
Eu só quero me divertir, esquecer dessa noite...
Ter um lugar legal prá ir...

Já entregamos o alvo e a artilharia, comparamos nossas vidas...
E esperamos que um dia nossas vidas...
Possam se encontrar...

Quando me vi tendo de viver
Comigo apenas e com o mundo!
Você me veio como um sonho bom...
E me assustei, não sou perfeito...

Eu não esqueço.
A riqueza que nós temos ninguém consegue perceber...
E de pensar nisso tudo, eu, homem feito...
Tive medo e não consegui dormir...
Renato Russo


É bom ler coisas que as pessoas escrevem e que nos identificamos...

terça-feira, 7 de julho de 2009

Isso é real?



"Eu vejo aqui as pessoas mais fortes e inteligentes.
Vejo todo esse potencial desperdiçado.
A propaganda põe a gente pra correr atrás de carros e roupas.
Trabalhar em empregos que odiamos para comprar merdas inúteis.
Somos uma geração sem peso na história.
Sem propósito ou lugar.

Nós não temos uma Guerra Mundial.
Nós não temos uma Grande Depressão.
Nossa Guerra é a espiritual.
Nossa Depressão, são nossas vidas.
Fomos criados através da TV para acreditar que um dia seriamos milionários, estrelas do cinema ou astros do rock.
Mas não somos.
Aos poucos tomamos consciência do fato.
E estamos muito, muito putos.

Você não é o seu emprego.
Nem quanto ganha ou quanto dinheiro tem no banco.
Nem o carro que dirige.
Nem o que tem dentro da sua carteira.
Nem a porra do uniforme que veste.
Você é a merda ambulante do Mundo que faz tudo pra chamar a atenção.

Nós não somos especiais.
Nós não somos uma beleza única.
Nós somos da mesma matéria orgânica podre, como todo mundo.

Escolha não ter uma TV grande
nem baixo colesterol
nem um abridor elétrico de latas
nem plano de saúde e dentário
e muito menos uma casa de dois andares numa rua arborizada e filhos que só tiram A+.

As coisas que você possui acabam te possuindo.
Você só é realmente livre após perder tudo.
Pois ai não terá o que perder, e, enfim, encontrar-se-á livre"

Tyler Durden

sexta-feira, 3 de julho de 2009

da contradição.


A Flor e o Espinho

Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor

Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor

Eu só errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua
É no espelho que eu vejo a minha magoa
A minha dor e os meus olhos rasos d'agua
Eu na sua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em seu amor

Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor...