domingo, 4 de setembro de 2011

Eu Lírico - Vinil Verde

"O meu teto é o céu, meu tapete é o chão,
minha casa é o mundo, não tenho religião.
Você vem me dizer, que não tenho razão
e o que importa pra mim é agir com o coração,
tanto diz que ao seu lado, vai ser melhor pra mim,
mas talvez me convém ser melhor pra você.
Sei viver sem você, isso não é ruim pra mim!
Foi aqui que nasci e aqui quero viver...
Posso ser bem pequeno e você tão maior,
mas pra mim tamanho se mede
por grandezas que temos em nós.
Não consigo falar o que eu penso de ti,
e por não saber você faz o que há de pior pra mim...
Sei viver sem você e isso não é ruim pra mim!
Foi aqui que nasci e aqui quero viver...
Não sei se tem perdão para o que você fez de mim...
Só espero que pra você tenha valido a lição.
Por um motivo meu, você fez o que fez de mim...
Tanto quanto pior, tudo teve seu fim."

Vinil Verde - Eu Lírico

'Assumir o passado enquanto possa representar uma riqueza para o presente e uma projeção para um futuro livre, independente e dessacralizado das imposições, preconceitos e superstições do passado calcado na moralidade dos costumes.'

Friedrich Nietzsche - Aurora 1881



sábado, 3 de setembro de 2011

Os mais antigos meios de consolação

Primeira etapa: o homem vê em todo mal-estar, em todo revés da sorte, alguma coisa pela qual deve fazer sofrer qualquer outro, não importa quem — é assim que se dá conta do poder que ainda lhe resta e isso o consola. Segunda etapa: o homem vê em todo mal-estar e em todo revés da sorte uma punição, isto é, a expiação da falta e o meio de escapar ao feitiço maléfico de uma parcialidade real ou imaginária do destino. Se percebe essa vantagem que consigo traz a infelicidade, deixa de acreditar na necessidade de fazer sofrer outro qualquer por essa infelicidade — vai renunciar a esse tipo de satisfação porque agora tem outro.

Friedrich Nietzsche - Aurora 1881