sábado, 6 de junho de 2009

Hoje eu estou...

E mais uma vez não sei explicar o que sinto.
O por quê desta vontade de querer abandonar tudo.
De esquecer tudo.
De ficar quieta.
De não falar.
De não me envolver.
Tanta coisa inútil,
tanta coisa que se forma em minha mente,
coisas que sempre me deram repugnângia,
eu?
Logo eu que sempre tive esse merda de sorriso estampado no rosto com tanta espontaneidade,
agora arranco-o tão forçosamente, de onde eu nem sei.
Mas o que mais me dói é que tudo isso origina-se de mim, e eu não tenho forças para mudar.
Não hoje, não agora.
Tudo seria tão mais fácil se pudéssemos transformar nossos medos e fracassos...
Se conseguíssemos fugir dos lugares e das pessoas que nos chateiam e nos transportássemos para um local seguro, sem barulho, sem angústias, dúvidas e incertezas.
Se conseguíssemos de repente, como mágica, parar o tempo.
Se conseguíssemos voltar atrás.
Como seria bom, estalar os dedos e simplesmente mudar o rumo...
Mudar o lugar, mudar a vida.
Mas dizem que os piores momentos são os nossos testes,
[não imaginei que fossem tão difíceis assim]
Onde é que têm aulas para isto?
Preciso passar, não quero ter que repeti-los ou fazer algo mais difícil.
Oh! Help me!
Please.

Alexandra Xavier

Um comentário:

Eduardo Graça disse...

Para ti

Quando a noite se põe em silêncio
Depurando os sons íntimos todos
Oiço a voz da esperança ao longe
Entoar cânticos antigos os rostos
Levantados, olhos postos ao céu.

7/5/2009